sábado, 5 de abril de 2008

The Brazilian Bitles [1967] É Onda



Intérprete: The Brazilian Bitles
Álbum: É Onda
Ano: 1967
Selo/Gravadora: Polydor
Nº de catálogo: LPNG 44.004


Formação: Fábio Block (Baixo), Vitor (Guitarra solo), Ely (Teclados/Vocais), Jorge Eduardo (Guitarra base) e Luis Toth (Bateria).


1. É Onda
(Fábio Block)
2. Rainha dos Meus Sonhos
(Fábio Block)
3. Louco de Amor
(Fábio Block)
4. Faz Feliz Assim (A Groovy Kind Of Love)
(T. Wine / C. Bayer / Vrs. Lilian Knapp)
5. Qual a Razão (Day Tripper)
(John Lennon / Paul McCartney / Vrs. Fred Jorge)
6. Cabelos Longos Idéias Curtas (Cheveux Longs Idées Courtes)
(J. Hallyday / G. Thibaut / Vrs. Fred Jorge)
7. O Papagaio
(Fábio Block)
8. Não Tem Jeito (Satisfaction)
(Mick Jagger / Keith Richard / Vrs. Rossini Pinto)
9. Se Você Me Pegar
(Ypyranga)
10. Vem Meu Amor
(Fábio Block)
11. O Homem Só (Nowhere Man)
(John Lennon / Paul McCartney / Vrs. Lilian Knapp)


sítio da banda


Texto da contracapa do LP:
A realização de uma missa iê-iê-iê numa igreja de Ipanema, em meados do ano passado, chamou a atenção do público, pela primeira vez, para este conjunto que viria a se tornar um dos mais importantes da juventude do Brasil. “The Brazilian Bitles” nasceram para o sucesso. Um sucesso construído aos poucos, com paciência, trabalho, muito esforço. Pois, ao contrário do que muita gente pensa, dá realmente muito trabalho para se tornar um conjunto como este, e mantê-lo.
É um esforço de equipe, amigos se reúnem, estudam música (mesmo!), escolhem repertório e começam um trabalho duro. Daí, as apresentações contínuas (para sondar o gosto do público), as primeiras gravações, a persistência, o sucesso. Embora criado há mais de um ano, “The Brazilian Bitles” lançam, somente agora, o seu primeiro longa-duração. E “É Onda” não passa de um título. Não é onda, não. No mínimo, é uma brasa.
Vejam vocês: os rapazes experimentaram primeiro o êxito dos compactos. “Não Tem Jeito”, “Louco De Amor”, “Cabelos Longos, Idéias Curtas” abriram caminho para este microssulco, que reúne uma dezena de êxitos. “The Brazilian Bitles” partem, assim, para aventuras maiores, ou, como dizem os literatos, para vôos mais largos.
Uma olhada no repertório (ou, talvez, uma primeira audição do disco) deixará bem clara a qualidade de todos os números. Algumas versões (Lennon e McCartney, Johnny Halliday), algumas canções inéditas (ou quase, mas, pelo menos, inéditas em disco), todos bons números. “The Brazilian Bitles” sabem exatamente a quem se dirigem. Conhecem muito bem as preferências do seu público e procuram satisfaze-las. De modo que não resta senão desejar a vocês, público desse conjunto formidável, uma diversão completa, caiam na onda. E até o próximo!


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